Quando andava a projectar a mudança da cama de grades para a cama baixa, ao estilo montessoriano, dei de caras com vários designs interessantes, mas a cama em forma de casa foi de longe a que me agradou mais. Optar por uma cama baixa, ou simplesmente colocar o colchão assente no chão é uma boa ideia, pois permite à criança ter mais liberdade e autonomia. O quarto deve funcionar como um todo, além da cama baixa, tudo o que sejam brinquedos, livros e roupas, devem estar ali, à mão de semear!
Uma vez que andava em bricolages e restauros, por que não, construir a cama para o miúdo. Já tinha visto algumas camas dentro desse género à venda, mas tudo teria mais graça e mais história se fossemos nós a construir. O pai do Simão quis deixar o seu cunho no novo quarto do pequenote, contribuindo com os seus mais recém-serviços de carpintaria. E sendo a primeira vez nestas andanças, o tirar medidas, o serrar madeira, a coisa até que correu bem. Mal se notam as imperfeições! Uma vez a estrutura montada é só lixar, dar um primário e várias de mão até que a madeira fique opaca.
No que diz respeito aos têxteis, sendo eu dessa área, tinha de dar o meu toque pessoal, muito na onda minimalista, costurei as almofadas com um tecido às riscas e coloquei uma bandeirola no topo, igualmente costurada por mim. A bandeirola já tinha sido utilizada como elemento decorativo, no antigo quarto do Simão. O dossel também foi um re-aproveitamento, embora presentemente sirva para conferir magia nos momentos do faz de conta e na leitura das histórias.
Na parede oposta à cama, mesmo ao lado do cantinho da leitura, resolvi criar um espaço de expressão artística, onde o miúdo pode dar asas à imaginação e fazer pinturas a giz. Serve também para iniciar a aprendizagem dos números e letras. É uma parede pintada com tinta preta, própria para giz, e com uma moldura feita à medida, que faz o efeito de quadro da escola.
Este é o quarto do meu pequeno homenzinho, que na realidade... já está pronto há algum tempo, à cerca de 2 anos, mas só agora é que resolvi falar sobre o assunto. Talvez a culpa, seja de algumas pessoas queridas que fizeram um óptimo trabalho ao convencerem-me. Mais vale tarde, do que nunca... não é verdade?!
Vitória... vitória... acabou-se a história!
:)
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